Que banha o arco-íris
E o refaz de uma gota só
Tanto mar que confunde o céu
E une-se às tuas lágrimas
À nossa água, tomada, dos mares
Tanto mar pra apreciar
Pra rimar já quase sem fôlego...
Pra remar, pra morrer
Tanto mar que evapora
Que toda manhã sustenta a aurora
E aos amantes, repõe o Choro
Tanto mar pra trazer tua carta
Pedidos bênçãos...
E nada...
Tanto mar bravio e tempestades
Com nossos navios a percorrer noites e noites escuras
À eterna procura...
Tanto mar que pode afogar-nos
E que se remove ao toque de tuas mãos
Em rio, riacho, água cristalina...
Nenhum comentário:
Postar um comentário